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Saúde
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Moradora de Sorocaba contraiu

febre amarela silvestre em MG

 

 

A Vigilância Epidemiológica de Sorocaba recebeu nesta sexta-feira (03) a confirmação laboratorial de um caso importado de febre amarela silvestre. A paciente é uma mulher residente na zona norte da cidade que contraiu a doença durante viagem a uma região rural de Minas Gerais onde está ocorrendo surto da doença. A paciente apresentou sintomas na primeira quinzena de fevereiro, não teve complicações da doença e passa bem. Todas as ações de controle do caso foram realizadas pela Divisão de Zoonoses e pela Vigilância Epidemiológica nas proximidades da residência da paciente logo que foi considerado o caso suspeito.

A Secretaria da Saúde de Sorocaba informa que o registro de um caso importado de febre amarela silvestre não muda a classificação da cidade quanto ao risco e às medidas indicadas para controle da doença, não havendo indicação de vacinação da população. A única recomendação válida a partir deste novo fato continua sendo a prevenção para evitar que haja na cidade o registro de casos da forma urbana da doença. A indicação para todas as regiões da cidade continua sendo reforçar a atenção contra o mosquito Aedes aegypti – que pode causar a transmissão urbana da febre amarela.

É importante vistoriar todos os tipos de imóveis e eliminar a água parada. Em Sorocaba, só têm indicação de imunização as pessoas que vão viajar para áreas onde há contaminação de febre amarela. Quem não vai sair da cidade não tem recomendação para tomar vacina.

 

Histórico

Sobre o histórico da paciente que foi contaminada, a Vigilância Epidemiológica informa que a mulher procurou atendimento no quinto dia de manifestação dos sintomas e informou ter visitado região endêmica para febre amarela no município de Bom Jesus do Tabuleiro e que não era previamente imunizada contra a doença. O caso também foi investigado como suspeito de dengue e teve resultado de exame negativo. Assim que foi aberta notificação da suspeita, todas as ações preventivas e de controle foram deflagradas pela Divisão de Zoonoses e pela Vigilância Epidemiológica.

“Não esperamos resultados de exames para atuar na região próxima à residência da pessoa com suspeita. Seguimos todos os protocolos do Ministério da Saúde para as ações de prevenção e controle, incluindo a aplicação de inseticidas”, explica a enfermeira Solange Ismerim, da equipe gestora da Secretaria da Saúde. Especificamente para este caso, foi realizada a ação de bloqueio, com visitas de casa em casa, orientação de moradores sobre prevenção e sintomas, além de remoção de quaisquer objetos que poderiam servir de criadouros para o mosquito Aedes aegypti. Cumprida esta primeira etapa, foi realizada também a operação de nebulização, com aplicação de inseticidas, indicada apenas para controle de mosquitos adultos.

A paciente recebeu o resultado do exame positivo nesta sexta-feira e, junto à família, pôde esclarecer dúvidas sobre a doença. A Vigilância Epidemiológica também emitiu informe para as redes pública e privada de saúde do município dando ciência do caso e reforçando condutas de rotina.

 

Vigilância

Solange Ismerim salienta que, mesmo tendo sido feitas todas as ações indicadas para a região e junto ao sistema de saúde, a população deve necessariamente atuar em conjunto com o poder público na prevenção e combate ao mosquito que transmite, além de febre amarela urbana, outras três doenças: dengue, chikungunya e zika. “Essa orientação vale para qualquer época do ano e reforçamos em períodos mais críticos e quando há confirmação de casos. A transmissão dessas doenças depende da ação do mosquito e, para ele ser combatido, a ação da população é essencial”, finaliza.

 

 


 

 

Santa Casa recebe pastilha de cobalto e deixa

cidade mais perto de ter novamente radioterapia

 

 

A Santa Casa de Sorocaba recebeu nesta quarta-feira (23) a pastilha de cobalto, essencial para a volta da operação do equipamento de radioterapia da unidade de saúde. A chegada do equipamento foi confirmada pela Prefeitura de Sorocaba.

O vereador Fernando Dini (PMDB) esteve na Santa Casa nesta quarta-feira e comentou a chegada do material. “É uma ótima notícia para a cidade. Sabemos que muito em breve teremos a volta da radioterapia. Sinto que o nosso mandato está focado no progresso da cidade. Não podemos permitir que os pacientes da cidade carreguem os efeitos colaterais do problema que já é grave e ainda carreguem os transtornos do incômodo e da demora de uma viagem para outra cidade”, diz. O secretário da Saúde, Rodrigo Moreno, comentou a chegada da pastilha através de nota da Prefeitura de Sorocaba. “Neste momento conseguimos fazer o tratamento de cerca de 60 pacientes por mês e voltaremos a atender 450”, ressalta Rodrigo Moreno. Ele também observa que vai acabar com os transtornos dos pacientes que faziam horas de viagem para receberem o tratamento em hospitais de outros municípios. Além de também diminuir os custos para a Prefeitura.

Conforme a Prefeitura, a nova pastilha não teve custo para o município ou para a Santa Casa, já que foi conquistada por meio de doação de um outro hospital no interior do Estado. Trata-se de um material radioativo, que fica blindado dentro de uma peça de metal. A retomada dos atendimentos agora depende de autorizações da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

A autorização para o transporte da pastilha partiu da CNEN na semana passada e foi feita por empresa especializada.

O serviço de radioterapia foi desativado na Santa Casa em outubro do ano passado, fazendo com pacientes de quase cinquenta cidades que tinha Sorocaba como referência a procurem outros centros especializados em outras regiões do estado.